O não
atendimento das reivindicações de reajustes salariais de diversas categorias do
funcionalismo público federal trará sérios problemas ao Governo Federal a
partir deste mês. Se a paralisação dos serviços públicos atingir o clima de
greve previsto pelos Sindicatos, o País ficará sem serviços essenciais,
ampliando a crise econômica já agravada com a queda nas exportações,
inadimplências e escassez de investimentos públicos e privados. O primeiro
movimentou paredista é o dos professores e funcionários das 56 universidades e
16 institutos federais de educação federais sem trabalhar há 45 dias, seguido
pelos servidores das dez Agências Nacionais de Regulação, que começa nesta
segunda feira, totalizando mais de 300.000 pessoas em todo o País. Os
auditores-fiscais da Receita Federal, em operação-padrão, deram um prazo
para a resposta de suas reivindicações até agosto, assim como a Polícia Federal
e os funcionários das embaixadas e consulados no Exterior (estes já ficaram 3
dias sem trabalhar no mês de junho). Por trás de toda a movimentação está, por
incrível que pareça, o braço sindical do Partido dos Trabalhadores, que é a
Central Única dos Trabalhadores (CUT), exigindo reajuste linear de 22% sobre os
atuais vencimentos recebidos pela classe. O Governo sinalizou que enviará ao
Congresso Nacional uma proposta de lei orçamentária para 2013 até o dia 31 de
agosto, porém tanto a Casa Civil como o Ministério do Planejamento e Gestão não
confirmam esta decisão por parte da presidente Dilma Rousseff, o que atingirá mais
de 500.000 servidores. Fonte Bahia Negócios