Julgamento
começou na segunda (5) e teve duas testemunhas presentes. Carla foi acusada de
matar por ciúmes; PM chefiou invasão do Carandiru. Os jurados
definiram na noite desta quarta-feira (7) que a advogada Carla Cepollina é
inocente da morte do Coronel Ubiratan Guimarães. Carla foi absolvida por
maioria dos votos. Os jurados consideraram as provas insuficientes. Ubiratan
foi achado morto em 10 de setembro de 2006 em seu apartamento, nos Jardins, em
São Paulo. Com base na investigação policial, o Ministério Público (MP) acusa
Carla de ter atirado no namorado motivada por ciúmes. Segundo o MP, a advogada
atendeu a um telefonema de uma delegada da Polícia Federal que era um
"affair" de Ubiratan, segundo a acusação. O tiro atingiu o abdômen do
coronel. A arma usada seria da própria vítima, um revólver calibre 38, e jamais
foi encontrada. O coronel foi o comandante da invasão do presídio do Carandiru,
na Zona Norte de São Paulo, em 1992, quando 111 presos foram mortos pela
Polícia Militar. O coronel chegou a ser condenado pela Justiça a 632 anos de
prisão, mas foi absolvido pelo órgão especial do TJ-SP. À época de sua morte,
Ubiratan era deputado estadual. O julgamento de Carla ocorreu no Fórum da Barra
Funda, na Zona Oeste de São Paulo, e começou na segunda-feira (5). O promotor
do caso, João Carlos Calsavara, disse que não vai recorrer. Para definir se
Carla deveria ser penalizada pelo crime ocorrido em 2006, os sete jurados (seis
homens e uma mulher) responderam seis perguntas que definiram se houve crime,
se a ré poderia ser considerada culpada e quais as qualificadoras consideradas
válidas - motivo torpe, recurso que impossibilitou defesa da vitima e agravante
de a vitima ter mais de 60 anos.
O julgamento
O terceiro dia de júri começou com o debate entre defesa e acusação. Os primeiros a falar foram o promotor do caso, João Carlos Calsavara, e o assistente de acusação, Vicente Cascione, que sustentam que ela matou Ubiratan motivada por ciúme. Eles alegaram que Carla e Ubiratan eram os únicos no local e horário do crime. A afirmação foi feita com base nos horários de trocas de mensagens de texto e telefonemas entre o coronel, Carla e a delegada de Polícia Federal Renata Madi, com quem o coronel manteria um relacionamento amoroso.
O terceiro dia de júri começou com o debate entre defesa e acusação. Os primeiros a falar foram o promotor do caso, João Carlos Calsavara, e o assistente de acusação, Vicente Cascione, que sustentam que ela matou Ubiratan motivada por ciúme. Eles alegaram que Carla e Ubiratan eram os únicos no local e horário do crime. A afirmação foi feita com base nos horários de trocas de mensagens de texto e telefonemas entre o coronel, Carla e a delegada de Polícia Federal Renata Madi, com quem o coronel manteria um relacionamento amoroso.