De acordo
com relatório, quantidade de dióxido de carbono na atmosfera está 40% acima do
nível pré-industrial. Secretário-geral da Organização Mundial de Meteorologia
disse que bilhões de toneladas de dióxido de carbono extra iriam permanecer por
séculos na atmosfera Os volumes de gases do efeito estufa, apontados como
responsáveis pelas mudanças climáticas no planeta, alcançaram um novo recorde
em 2011, informou a Organização Meteorológica Mundial em seu boletim anual
sobre o efeito estufa, divulgado nesta terça-feira (20). A quantidade de
dióxido de carbono, o principal gás do efeito estufa emitido pelas atividades
humanas, se expandiu num ritmo semelhante ao da década anterior e chegou a
390,9 partes por milhão (ppm), 40 por cento acima do nível pré-industrial, de
acordo com o levantamento. O volume cresceu a uma média de 2 ppm nos
últimos dez anos. Os combustíveis fósseis são a fonte principal de cerca de 375
bilhões de toneladas de carbono liberados na atmosfera desde o início da era
industrial, em 1750, afirmou a organização. O secretário-geral da entidade,
Michel Jarraud, disse que bilhões de toneladas de dióxido de carbono extra
iriam permanecer por séculos na atmosfera, provocando mais aquecimento no
planeta. "Já temos visto que os oceanos estão ficando mais ácidos,
com repercussões potenciais para a cadeia alimentar subaquática e os recifes de
coral", disse ele em um comunicado. Níveis de metano, outro gás do
efeito estufa que permanece por muito tempo na atmosfera, aumentaram com
consistência nos últimos três anos depois de terem ficado estabilizados por
cerca de sete anos. Os motivos para essa estabilização ainda não estão claros.