Quitéria explica que a concentração de recursos na União, como ficou estabelecido na Constituição Federal de 1988, não condiz com a realidade brasileira, na qual os municípios são responsáveis pela execução dos serviços de saúde, educação, transporte e saneamento básico, entre outros. Nos municípios baianos da região do Semiárido, o desequilíbrio nas finanças é ainda mais grave, aponta a prefeita de Chorrochó, Rita de Cássia Campos. Segundo ela, faltam recursos para investir em infraestrutura. “Depois de aplicar os 15% obrigatórios da saúde e 25% na educação, o pouco que sobra é para amenizar o sofrimento do povo com a seca”, reclama. O quadro não é diferente em municípios maiores como Itabuna. Para administrar a quinta maior cidade da Bahia, com uma população de 218 mil habitantes, foram repassados este mês cerca de R$ 3,3 milhões do FPM. “É insustentável. Vamos ter que entregar as chaves das prefeituras”, diz o prefeito Claudevane Moreira, ao relatar que, em comparação com 2012, a receita do município teve até agora uma redução de R$ 4 milhões. Informações da Ascom/UPB
PREFEITURAS FECHAM AS PORTAS PARA PRESSIONAR CONGRESSO NACIONAL
Quitéria explica que a concentração de recursos na União, como ficou estabelecido na Constituição Federal de 1988, não condiz com a realidade brasileira, na qual os municípios são responsáveis pela execução dos serviços de saúde, educação, transporte e saneamento básico, entre outros. Nos municípios baianos da região do Semiárido, o desequilíbrio nas finanças é ainda mais grave, aponta a prefeita de Chorrochó, Rita de Cássia Campos. Segundo ela, faltam recursos para investir em infraestrutura. “Depois de aplicar os 15% obrigatórios da saúde e 25% na educação, o pouco que sobra é para amenizar o sofrimento do povo com a seca”, reclama. O quadro não é diferente em municípios maiores como Itabuna. Para administrar a quinta maior cidade da Bahia, com uma população de 218 mil habitantes, foram repassados este mês cerca de R$ 3,3 milhões do FPM. “É insustentável. Vamos ter que entregar as chaves das prefeituras”, diz o prefeito Claudevane Moreira, ao relatar que, em comparação com 2012, a receita do município teve até agora uma redução de R$ 4 milhões. Informações da Ascom/UPB