DE ONDE VEM A EXPRESSÃO ”SEM EIRA NEM BEIRA”?
Dizer que alguém não tem eira nem beira significa dizer que este não tem posses ou bens materiais. As casas de arquitetura portuguesa do Período Colonial possuíam em seus telhados linhas de proteção contra a chuva: a eira, uma espécie de marquise, fazia a água escoar para a rua; a beira, por sua vez, servia ao adorno do telhado e acabava por distinguir as casas mais sofisticadas das mais humildes. Desta forma, uma casa sem eira nem beira revelava a condição material pouco abastada dos seus donos.
COMO SURGIU A IMPRENSA?
O surgimento da imprensa foi um grande marco na história da comunicação, pois propiciou a difusão em massa das informações. Até o século XV, os textos eram manuscritos em tecidos, papiros e pergaminhos, ou gravados página por página a partir de um bloco de madeira embebido em tinta usado para transferir o texto para o papel. Nesta época, os livros eram objetos raros e inacessíveis, mas, em 1438, o alemão Johannes Gutenberg criou a prensa tipográfica formada por tipos móveis, marco inicial do surgimento da imprensa. A partir desta invenção, foi possível baratear o custo da edição do livro, tornando-o mais acessível e facilitando a difusão das grandes descobertas do período renascentista.
O QUE É A ENERGIA NUCLEAR?
A energia nuclear é a energia obtida através de reações nucleares, as quais podem produzir calor, movimento ou eletricidade. As reações nucleares correspondem à transformação de massa em energia mediante alterações no núcleo atômico de um elemento. Pode-se obter energia nesse processo pelos métodos de fusão e fissão nuclear; o primeiro método diz respeito à divisão do núcleo atômico em duas ou mais partículas; o segundo, à união de no mínimo dois núcleos atômicos, a fim de gerar um único núcleo. Com a escassez dos combustíveis fósseis e a necessidade de novas perspectivas para suprir a demanda energética do planeta, essa forma de energia, sobretudo a baseada na fissão nuclear do urânio, vem sendo utilizada em centrais nucleares em todo o mundo, inclusive no Brasil. No entanto, existem muitos apelos ambientais que alertam quanto aos riscos de tal energia em decorrência do “lixo nuclear”, que ameaça o meio ambiente, e devido às possibilidades de ocorrerem novos acidentes como o de Chernobil (Ucrânia), que ocasionou mortes e enfermidades.