Ônibus foram queimados em suposto protesto contra morte de morador; cúpula da segurança do Estado se desloca até a cidade. A cidade de Porto Seguro (714 km de Salvador) vive nesta quarta-feira (30) um dia de terror, após pelo menos três ônibus serem incendiados em ações simultâneas. Lojas fecharam as portas, escolas suspenderam aulas e moradores evitam sair de casa com medo de novos atentados. Criminosos tocam fogo em vários ônibus nas ruas de Porto Seguro e população entra em pânico. Pelo menos três ônibus coletivos foram incendiados por moradores, causando pânico no comércio e nas famílias. Em alguns locais as lojas baixaram as portas temendo o tumulto e as escolas estão de sobreaviso. A polícia militar tenta conter a revolta e pacificar o bairro. O Corpo de Bombeiros foi acionado para apagar os incêndios, que provocaram muitas explosões de pneus. Uma loja teve a fachada atingida pelo fogo. Não há informação sobre feridos. A revolta ainda não tem uma motivação oficial, várias versões circulam nas ruas. Uma delas é de que se trata de um protesto contra o assassinato de Edilson Viana, que foi dado como suspeito de participar da fuga do detento Rivaldo. Edilson foi morto a tiros quando esperava o coletivo no ponto da entrada do Baianão, em frente a delegacia da cidade, onde ocorreu a fuga, no último sábado (26)
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PORTO SEGURO TEM DIA DE CAOS E MEDO
Ônibus foram queimados em suposto protesto contra morte de morador; cúpula da segurança do Estado se desloca até a cidade. A cidade de Porto Seguro (714 km de Salvador) vive nesta quarta-feira (30) um dia de terror, após pelo menos três ônibus serem incendiados em ações simultâneas. Lojas fecharam as portas, escolas suspenderam aulas e moradores evitam sair de casa com medo de novos atentados. Criminosos tocam fogo em vários ônibus nas ruas de Porto Seguro e população entra em pânico. Pelo menos três ônibus coletivos foram incendiados por moradores, causando pânico no comércio e nas famílias. Em alguns locais as lojas baixaram as portas temendo o tumulto e as escolas estão de sobreaviso. A polícia militar tenta conter a revolta e pacificar o bairro. O Corpo de Bombeiros foi acionado para apagar os incêndios, que provocaram muitas explosões de pneus. Uma loja teve a fachada atingida pelo fogo. Não há informação sobre feridos. A revolta ainda não tem uma motivação oficial, várias versões circulam nas ruas. Uma delas é de que se trata de um protesto contra o assassinato de Edilson Viana, que foi dado como suspeito de participar da fuga do detento Rivaldo. Edilson foi morto a tiros quando esperava o coletivo no ponto da entrada do Baianão, em frente a delegacia da cidade, onde ocorreu a fuga, no último sábado (26)