Cármem Lúcia vai gerir a Justiça
Eleitoral nas primeiras eleições que contarão com a vigência plena da chamada
Lei da Ficha Limpa. A lei é resultado de uma proposta de iniciativa popular e
impede a candidatura de pessoas processadas pela Justiça.
"As eleições desse ano são
as primeiras nessa nova configuração jurídica, que sujeita candidatos às exigências
da chamada Lei da Ficha Limpa. Mas nenhuma lei do mundo substitui a
honestidade, a responsabilidade e o comprometimento do cidadão. O caminho mais
curto para a Justiça é a conduta reta de cada um de nós, cidadãos",
destacou a ministra.
"Não há eleições seguras e
honestas sem a ação livre, presente e vigilante da imprensa que cumpre papel
determinante em benefício do poder do povo", enfatizou a ministra que
prometeu adotar medidas que garantam a "transparência do processo
eleitoral”.
Cármen Lúcia é ministra do
Supremo Tribunal Federal (STF) e como presidente do TSE terá um mandato de dois
anos. O TSE é integrado por sete ministros - três do STF, dois do Superior
Tribunal de Justiça (STJ) e dois advogados indicados pelo Supremo. A
presidência é sempre exercida por um dos ministros do STF, em sistema de
rodízio.
Ela será a primeira mulher a
presidir o TSE. A presidenta Dilma Rousseff participou da cerimônia de posse,
mas não discursou. Repórter da Agência
Brasil