Três anos após a sede do PTN de
Camaçari ser invadida, depredada e diversas pessoas serem agredidas, e a
direção do partido afirma que o Estado não adotou nenhuma iniciativa para punir
os responsáveis pela violência (que foram identificados pelas vítimas). De
acordo com o presidente municipal do PTN Maurício Bacelar, a sede do PTN de
Camaçari foi totalmente destruída e até hoje o inquérito policial sequer foi encerrado
e encaminhado à Justiça, apesar dos líderes da agressão terem sido todos
identificados. “Isso é um atentado à democracia. Só porque a ação envolve gente
muito próxima do prefeito petista de Camaçari, o inquérito não anda. Isso é que
é exemplo de democracia: o governo quer, literalmente, acabar com os opositores
usando de violência”, protestou Bacelar.
Maurício Bacelar lembrou o dia da
invasão à sede do PTN: “em 25 de abril de 2009, cerca de 50 homens ligados ao
prefeito de Camaçari Luiz Caetano (PT) invadiram a sede do Partido Trabalhista
Nacional da cidade, onde estava ocorrendo a fundação e eleição de diretores do
Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias e Empresas de Montagem e Manutenção
Industrial de Camaçari Região Metropolitana (Sindtimm).
Na sede, situada à época na Rua
Castro Alves, Centro de Camaçari, estavam integrantes do novo sindicato que
realizavam a apuração dos votos do pleito e funcionários do PTN. Todos saíram
feridos e alguns chegaram a ser internados no Hospital Santa Helena, Semed e
Hospital Geral de Camaçari”. Maurício Bacelar conta que o atentado ocorreu
momentos depois da saída dele e do presidente estadual do partido, deputado
estadual João Carlos Bacelar. – Fonte Bahia Política