No mesmo caminho tomado no Chile
e na Colômbia, onde vendeu suas operações, o banco espanhol da mesma forma – e
os boatos não são tão recentes assim… – estaria se preparando para deixar o
Brasil. As razões não foram reveladas, mas o principal motivo alegado para se
desfazer dos seus ativos na América Latina é o reflexo da grave crise que
alastra os meios financeiros,
econômicos e sociais da Espanha, terra do Santander. Caso a negociação seja
confirmada, o Bradesco se tornará, com larga vantagem, o maior banco no País,
somando R$ 1,2 trilhão em ativos e R$ 108,4 bilhões em patrimônio líquido,
contra R$ 896,8 bilhões e R$ 72,5 bilhões do Itaú Unibanco e R$ 1 trilhão em
ativos e R$ 60 bilhões de patrimônio líquido do Banco do Brasil. Pelos cálculos
do mercado, a transação representará algo em torno de R$ 64 bilhões, porém será
necessário e imprescindível o aval da presidente Dilma Rousseff para o
negócio se concretizar, com o Banco do Brasil fora por ter regateado o preço.