Os efeitos da seca no oeste baiano atingem
gravemente as áreas de exploração agrícola. As médias das perdas chegam até 80%
na produção da soja nos municípios de Baianópolis, Cocos, Correntina e
Jaborandi, alguns dos mais atingidos.
A oleaginosa é geralmente a primeira cultura introduzida nas áreas recém
abertas de cerrado, e, por isso, reflete em maior grau o problema.
O algodão também sofre as consequências da seca, mas as perdas estimadas, até
então, são de 10%. Já o milho, dentre as três principais commodities produzidas
na região, foi a que menos sentiu os efeitos da estiagem, pois a maior parte
das lavouras de milho conseguiu fechar o ciclo produtivo antes do agravamento
da situação, observado especialmente em algumas microrregiões. (Economia
Baiana)