Garrafas de Coca-Cola em um
galpão nos EUA (Foto: George
Ministro
disse: 'O 21 de dezembro tem que ser o fim da Coca-Cola'.
Declaração foi mal interpretada, dizem agência oficial e governo boliviano.
Declaração foi mal interpretada, dizem agência oficial e governo boliviano.
O
departamento de comunicação do governo da Bolívia e a
Agência Boliviana de Informação (ABI), veículo oficial de informações daquele
país, disseram nesta quarta-feira (1º) que a Coca-Cola não será expulsa da
Bolívia. O governo negou notícias que circulam na tarde desta quarta afirmando
que o chanceler boliviano, David Choquehuanca, teria expulsado a fabricante de
bebidas do país.
Em discurso
aos bolivianos no dia 13 de julho, Choquehuanca falou sobre o início de uma
“nova era” por conta da chegada do dia 21 de dezembro, data em que, de acordo
com o calendário Maia, acontecerá o fim do mundo. “O dia 21 de dezembro de 2012
tem que ser o fim da Coca-Cola, é o começo do mocochinchi (tradicional bebida
boliviana)”, afirmou, completando que, na data, deve se encerrar o período de
egoísmo, de individualismo e da divisão no país. “Temos de projetar o amor, o
comunitarismo", afirmou.
De acordo
com o governo e com a ABI, a frase foi uma metáfora dita pelo chanceler boliviano,
há cerca de duas semanas, e que a interpretação de que a Bolívia teria
expulsado a Coca-Cola do país é falsa. A declaração foi dada aos bolivianos na
Ilha de Sol, na cidade de Copacabana, uma região turística ao redor do famoso
lago Titicaca, habitada por famílias simples.Segundo a ABI, em nenhum momento o
governo boliviano fez algum pedido oficial para que a Cola-Cola deixe o país. A
bebida, aliás, é muito comum entre os bolivianos, e pode ser encontrada à venda
em qualquer esquina em camelôs, disse a agência.