O promotor de Justiça Dario José Kist instaurou um
procedimento e requereu medida cautelar de busca e apreensão no imóvel alugado
no distrito de Itaiá, município de Firmino Alves, a 519 km de Salvador, mantido
pelo candidato conhecido por Lito, onde guardava 2.570 caixas de medicamentos,
muitos de tarja preta, que eram distribuídos para possíveis eleitores. O
Ministério Público do Estado da Bahia pedirá a cassação da candidatura no TRE,
além da instauração de inquérito policial no âmbito penal a fim de verificar a
constatação de crime de tráfico de drogas e saber a origem dos medicamentos.
Numa perícia preliminar feita por um bioquímico, foi constatado que alguns dos
remédios contêm substância entorpecente como princípio ativo e sua distribuição
sem receita médica configura tráfico de droga, de acordo com a Lei de Tóxicos.
A casa de dois pisos que servia para armazenar o estoque de remédios mantém na
fachada a propaganda política do candidato a prefeito conhecido por Zinho e do
próprio Lito.