Jorginho ainda não sabe se ficará
no Bahia. Jorginho disse que o futuro não dá para se prever. Em 2008, ele
perdeu o filho de 16 anos em um acidente de moto em São Paulo. Restam apenas
duas rodadas para o término da Série A e, se o Bahia vencer o Náutico no
próximo domingo, garante sua permanência na elite de forma antecipada. Mesmo
antes dessa definição, a diretoria tricolor já estuda a manutenção do técnico
Jorginho, que chegou ao clube em agosto e conseguiu resultados para tirar o
time da zona de rebaixamento. Na coletiva após o jogo contra a Ponte Preta,
Jorginho disse que está feliz no Bahia, mas não se precipitou a ponto de dizer
que tem interesse em renovar. "Estou muito feliz no Bahia, na Bahia, com a
torcida, com os dirigentes, atletas. Sinto a reciprocidade, o respeito. Agora
eu não sei do futuro. Não sei o que vai acontecer amanhã. Vamos esperar para
ver o que acontece", disse o comandante. Para justificar sua posição,
Jorginho lembrou do seu filho Leonardo, morto aos 16 anos, em 2008, em um
acidente de moto na Avenida Ayrton Senna, em São Paulo. "Quando levei o
meu filho para treinar não imaginava que no mesmo dia eu fosse visitar o IML
para confirmar o falecimento dele. Por isso, não dá para prever o futuro",
disse o comandante. Jorginho também mostrou preocupação com o Bahia,
independente de ser o treinador para o início de 2013 ou não. "O Bahia
teve quatro treinador, né?. Isso é demais. O Bahia não merece isso. E tomara
que isso mude em 2013. não dá para ficar o Jorge no começo e, tempos depois, o
Jorge não ser mais novidade e ter que sair. Temos que ver o que é melhor para o
Bahia", finalizou.