Uma organização
criminosa estaria preparando um plano para sequestrar Araújo.
O advogado Carlos Araújo, ex-marido da
presidente Dilma, ficou sob segurança máxima da Polícia Federal nas últimas
semanas por risco de sequestro. A denúncia partiu de um iraniano que cumpre
pena por tráfico de drogas no Presídio de Mossoró (RN). Ele pede há cerca de
dois anos indulto ao governo brasileiro e, como “gesto de boa vontade”, como
define um delegado da Polícia Federal, passa informações de dentro do presídio
para tentar ganhar algum benefício. O último desses gestos foi avisar ao Depen
(Departamento Penitenciário Nacional) que uma organização criminosa preparava
um plano para sequestrar Araújo. Mesmo sem que o iraniano apresentasse provas,
a informação repassada ao Ministério da Justiça bastou para impactar o governo
e deixar a presidente Dilma estressadíssima.
Quando a presidente foi avisada sobre o
risco de sequestro, pediu prioridade máxima à Polícia Federal para investigar o
caso. A Direção-Geral da PF confirmou a operação. Disse que o departamento de
inteligência foi acionado, e uma equipe de agentes foi enviada à casa do
advogado para “garantir sua integridade”. Segundo a PF, foram feitas todas as
investigações e se concluiu que não havia plano em andamento. A polícia diz que
o informante não tem credibilidade e que a maioria das informações que passou
de dentro dos presídios de Catandúvas (PR) e Mossoró, onde está atualmente, não
evoluíram. Mas a área de inteligência tratou da informação como “risco real de
sequestro”.
Fonte *O Globo