Primeiro vamos entender o que significa a tal da autoestima. Segundo a
psicóloga junguiana Neiva Bohnenberger, da Iniciativa Gaia, ela é uma
combinação de: autoimagem (como
me vejo),autoconceito (o que penso
sobre mim) e de auto conhecimento (como me
sinto a respeito de quem eu sou e sobre o lugar que ocupo no mundo). A
gente começa a desenvolvê-la na infância, quando interagimos com as pessoas
mais próximas a nós (falas, olhares e comportamentos), e é aí que a “coisa” pode
pegar. Porque é a partir dessa interação que começamos a dar, ou não, valor a
nós mesmas. Para a psicóloga, relembrar a infância é muito importante para
entendermos esse processo. “É importantíssimo se fazer estas perguntas: “Como
meus pais se sentiam como pessoas: eram felizes ou infelizes? E como se sentiam
sobre a vida que tinham e as pessoas que eram?.”
Como posso aumentar a minha autoestima? - Segundo Neiva, precisamos começar reconhecendo que todas as conquistas são um processo. “Nada está pronto e não buscamos ser perfeitos, e sim realizar o que temos competência para desenvolver, confiando que somos seres únicos. Sabemos que a nossa autoestima está tomando uma forma quando vigiamos a nossa capacidade destrutiva e nos construímos com pensamentos, sentimentos positivos e ações concretas”, completa. Para a terapeuta sueca Mia Törnblom, autora do livro Autoestima Já, é possível trabalhar sozinha para fortalecer a sua estrutura interna. “Você pode treinar a si mesma com a ajuda de exercícios e exemplos baseados em situações do dia a dia que causam frustração ou sensação de incerteza”, afirma.
Veja abaixo 5 sugestões (infalíveis) da autora:
1- Dê valor ao presente. - Parece incrível, mas na maioria das vezes estamos com a cabeça ou no passado ou no futuro. Presente que é bom... nada! Quando estamos com a atenção no agora a ansiedade diminui, ficamos mais calmas e damos mais valor a tudo.
2- Aceite seus defeitos. - Se nem o “Cirque Du Soleil” é perfeito, por que você deveria ser? Então, pare de se ver como inadequada. Por outro lado, é preciso aceitar a responsabilidade por seus erros para não se tornar vítima. Fazemos isso pedindo desculpas e consertando a situação. Essa atitude é muito corajosa e apreciada por todos.
3- Pergunte-se: estou vivendo a vida que eu queria? - Pois é, parece uma pergunta simples, mas há quanto tempo você não a faz? É muito comum que a gente se acomode e acabe empurrando a vida com a barriga, mas depois não pode reclamar que as coisas não estão como queremos.
4- Integridade é essencial. - Dizemos mais "sim" do que "não" a coisas que não queremos fazer, que nem sequer nos farão sentir bem, só porque queremos que outros gostem de nós e não se decepcionem. Isso é uma das piores coisas que se pode fazer, porque você enfraquece o seu poder interno e se distancia da sua verdadeira personalidade. Seja sempre você mesma.
5- Acredite em você. - Você é sua melhora amiga, e esse é o melhor motivo para acreditar em si mesma, como faz com as suas outras amigas. Para isso, crie suas próprias rotinas para a afirmação: de manhã, na hora do almoço e à noite. Algumas pessoas escrevem suas afirmações num livro, outras gravam ou repetem silenciosamente. Veja alguns exemplos: "Tenho confiança em mim", "Eu recebo bem as mudanças", "Ninguém é melhor do que eu em ser eu mesma"..