Depois de 4 anos de batalha
judicial, Bell Marques, um dos maiores nomes da música popular nacional, ganhou
o processo que moveu contra o publicitário Nizan Guanaes, também baiano, em
2010. O processo foi julgado na terça-feira (7) no Tribunal de Justiça da Bahia
pelos desembargadores José Edivaldo Rocha Rotondano, Márcia Borges e Ilona
Reis, e condenou Guanaes a pagar R$ 40 mil reais de indenização por danos
morais. O processo entre as duas partes foi iniciado após o publicitário ter
utilizado sua conta no Twitter para falar mal da sua terra natal, Salvador, e
usado o nome de Bell Marques de forma depreciativa e sem motivos, ferindo a
honra do cantor de forma despropositada.
“Fico feliz que a Justiça tenha
sido feita e aproveito para agradecer aos meus advogados Manfredo Lessa, Thiago
Phileto Pugliese, Carlos Henrique Magnavita e Diego Luiz Lima de Castro pela
excelente defesa. Lamento que tenhamos chegado a essa situação, não
simplesmente pelas coisas que Nizan falou sobre mim, mas pela maneira como tudo
foi dito”, declarou Bell. O assunto tornou-se de interesse nacional e é,
inclusive, abordado no livro “Enquanto Eles Choram, Eu Vendo Lenços”, de João
Wady Cury, que conta detalhes da carreira de Guanaes. Numa das passagens da
publicação, o publicitário chega a admitir a injustiça cometida contra o
cantor: “Errei em falar sobre o Bell. Ele é um cara batalhador e vencedor. Não
está correto colocar nele o ‘bode’ que eu tenho da indústria do axé. O que me
irrira é o monopólio do Axé. Mas Bell não é culpado por isso. E eu fui
desrespeitoso com ele”.