Ele diz
que já teve nojo da ex-mulher e quer mostrar que a Justiça no Brasil “ainda é
falha”
O humorista Carlinhos Mendigo pode ser preso caso
não volte a pagar o valor acordado de pensão alimentícia que deve para o filho
Arthur, de três anos, fruto de seu antigo relacionamento com a ex-assistente de
palco do Gugu Aline Hauck. A informação foi dada por Carlinhos ao R7.Ele contou que há poucos dias recebeu uma intimação
da Justiça e disse que não teme ir para a cadeia.
— Se eu tiver que ser preso, que seja. Eu não
pago. Não tenho medo de cadeia, cadeia não me assusta. Cresci na Febem, vivi na
rua. Fico 30 dias (preso) e não quero também que ninguém pague. A bronca
do humorista tem uma explicação: Carlinhos, que no início deste ano reincidiu
seu contrato de trabalho com a Record e atualmente está desempregado, pediu à
Justiça há dez meses a redução do valor da pensão alimentícia e até o momento
não obteve resposta.
— Hoje eu estou pagando menos por conta própria, e
ainda é um valor bom. Quero que isso (prisão) realmente aconteça para que as
pessoas enxerguem que a Justiça ainda é muita falha. Eu não deixei de pagar
pensão para o meu filho. O humorista afirma que fez "tudo dentro da
Lei" e se diz revoltado por ter que continuar a pagar a mesma quantia de
quando estava trabalhando.
— Eu tenho que pagar a mesma coisa? Onde eu vou
arrumar? Não tem como. Se o cara alegou que estava desempregado, a Justiça tem
que verificar imediatamente para depois tomar uma decisão. Mas não. É prisão e
depois a gente resolve. Carlinhos também se queixou em relação à mãe da
criança, Aline Houck. Ele disse que a ex- assistente de palco já agiu de forma
desonesta com ele, embora agora esteja bem com ela.
— É um absurdo alguém falar 'Carlinhos vai
preso por não pagar pensão'. A nota correta seria: 'Carlinhos vai preso por não
pagar pensão milionária que a mãe quis'. Ela foi muito sacana comigo. Hoje a
gente está bem. É capaz que ela leia isso e depois venha falar alguma coisa,
mas eu assumo tudo. Ela foi nojenta. Eu tinha nojo dela. Ela queria que eu
pagasse uma pensão do jeito que ela queria. Um dinheiro que não ia para o meu
filho. A pensão que eu pagava antes pagava escola particular, porque estava lá,
a juíza colocou: 'a criança a partir de um ano e nove meses tem que estar na
escola'. Um dia eu vou abrir o processo. Ele nunca foi para a escola. Para onde
ia o dinheiro? Pagava babá. Ele não tinha babá. Então, essas coisas são
revoltantes para gente que trabalha, para gente que é pai. Porque a mãe também
tem a obrigação de criar o filho.