O que é: aumento excessivo das taxas de açúcar
no sangue. Quantas
pessoas atinge no Brasil: 10 milhões
O PACIENTE RECEBE UM DIAGNÓSTICO DE PRÉ-DIABETES
Se o médico concluir que não há necessidade de iniciar um tratamento, o paciente
deve se contentar com essa orientação? Não. Mesmo nos casos mais brandos da doença, o médico
no mínimo indicará uma dieta, que deverá ser acompanhada de perto. Se não
funcionar, será necessário recorrer a remédios antidiabéticos orais, para o
controle da taxa de açúcar.
O PACIENTE RECEBE UM DIAGNÓSTICO DE DIABETES
Ele deve
submeter-se a exames cardíacos?
Se o médico não pedir exames como o teste de esforço e o eco cardiograma, desconfie. O diabetes aumenta em pelo menos três vezes o risco de um infarto. Em muitos casos, portanto, esses exames salvam a vida do paciente.
Se o médico não pedir exames como o teste de esforço e o eco cardiograma, desconfie. O diabetes aumenta em pelo menos três vezes o risco de um infarto. Em muitos casos, portanto, esses exames salvam a vida do paciente.
O médico
recomenda ter no bolso sempre quatro balas de goma para ser ingeridas nas
eventuais crises de hipoglicemia. Não existe remédio menos rudimentar?
As balas são perfeitas para as crises eventuais. No caso de crises frequentes, pergunte ao médico sobre a necessidade de fazer um monitoramento mais assíduo do índice de glicemia, com a ajuda de um aparelho de uso doméstico.
As balas são perfeitas para as crises eventuais. No caso de crises frequentes, pergunte ao médico sobre a necessidade de fazer um monitoramento mais assíduo do índice de glicemia, com a ajuda de um aparelho de uso doméstico.
O médico
decide trocar os remédios orais por insulina injetável. Não seria o caso de
tentar mais com as drogas orais?
Discuta a decisão com o médico. Recorrer à insulina, porém, não é um recurso extremo. Mesmo casos leves de diabetes podem não ser efetivamente controlados sem insulina.
Discuta a decisão com o médico. Recorrer à insulina, porém, não é um recurso extremo. Mesmo casos leves de diabetes podem não ser efetivamente controlados sem insulina.
O médico não
tirou nenhum tipo de alimento do cardápio. Isso é um erro?
Não. A diferença na dieta dos diabéticos bem controlados em relação à das outras pessoas está basicamente na quantidade, e não no tipo de comida – o que vale inclusive para os doces.
Não. A diferença na dieta dos diabéticos bem controlados em relação à das outras pessoas está basicamente na quantidade, e não no tipo de comida – o que vale inclusive para os doces.
A taxa de
açúcar no sangue está bem controlada. O médico insiste em manter o tratamento.
O que isso significa?
Ao insistir no tratamento, o médico está prevenindo o aumento nas taxas de glicose. Sem remédios, esse índice pode subir e, pior, a doença pode se agravar.
Ao insistir no tratamento, o médico está prevenindo o aumento nas taxas de glicose. Sem remédios, esse índice pode subir e, pior, a doença pode se agravar.
O médico diz que
o paciente está começando com os remédios uma parceria para a vida toda. Isso é
razoável?
Sim. Apesar de os recursos para o controle das taxas de açúcar no sangue serem eficientes, eles não curam a doença e muitas vezes nem mesmo impedem sua progressão.
Sim. Apesar de os recursos para o controle das taxas de açúcar no sangue serem eficientes, eles não curam a doença e muitas vezes nem mesmo impedem sua progressão.
O médico se
preocupa apenas com a leitura dos exames e não leva em conta o estilo de vida
do doente. O que ele precisa ouvir nesse caso?
Existe a suspeita forte de que quadros de stress agravam o diabetes, uma vez que a pessoa nessa condição libera hormônios que podem anular o efeito da insulina. Pergunte ao médico se não é o caso de se submeter a terapias complementares, mesmo as alternativas, para diminuir os níveis de stress.
Existe a suspeita forte de que quadros de stress agravam o diabetes, uma vez que a pessoa nessa condição libera hormônios que podem anular o efeito da insulina. Pergunte ao médico se não é o caso de se submeter a terapias complementares, mesmo as alternativas, para diminuir os níveis de stress.
UMA MULHER GRÁVIDA DESCOBRE QUE ESTÁ DIABÉTICA
O médico não
prescreve medicamentos e insiste em controlar a doença apenas com dieta e
exercícios físicos. Está certo?
Pergunte qual sua opção caso a dieta rigorosa e os exercícios físicos não funcionem. Discuta a possibilidade de usar um monitor a tiracolo que mede os índices de glicemia em intervalos bem curtos. Grávidas diabéticas que não controlam o açúcar no sangue correm mais risco de aborto e coma diabético. O bebê tem maior probabilidade de nascer com deformações e propensão à obesidade.
Pergunte qual sua opção caso a dieta rigorosa e os exercícios físicos não funcionem. Discuta a possibilidade de usar um monitor a tiracolo que mede os índices de glicemia em intervalos bem curtos. Grávidas diabéticas que não controlam o açúcar no sangue correm mais risco de aborto e coma diabético. O bebê tem maior probabilidade de nascer com deformações e propensão à obesidade.
O médico
menciona como possibilidade real recorrer ao novo tratamento por meio de
transplante de células produtoras de insulina. Isso é futurologia?
Não. Mas o transplante tem suas limitações. A primeira é que seu efeito não dura mais que cinco anos para a maioria dos pacientes. Ele é indicado para diabéticos do tipo 1 que não conseguem controlar a doença nem mesmo com o uso de bombas de insulina.
Não. Mas o transplante tem suas limitações. A primeira é que seu efeito não dura mais que cinco anos para a maioria dos pacientes. Ele é indicado para diabéticos do tipo 1 que não conseguem controlar a doença nem mesmo com o uso de bombas de insulina.