Rendimento médio do trabalhador recuou 2,8% na
comparação com fevereiro; Dados são da Pesquisa Mensal de Emprego, verificada
pelo IBGE em seis regiões metropolitanas
A taxa de desocupação variou 6,2% em março, ante os
5,9% registrados em fevereiro. Os dados foram divulgados nesta terça-feira
(28), na Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE). Em março de 2014, a taxa era de 5%. A PME é realizada em apenas seis regiões
metropolitanas: de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo
e Porto Alegre. A população desocupada (1,5 milhão de pessoas) não apresentou
variação frente a fevereiro. Em relação a março de 2014, o quadro foi de
elevação (23,1%, mais 280 mil pessoas).
Rendimento do trabalhador recua nas
seis regiões. - O rendimento médio real
habitual dos trabalhadores (descontada a inflação) foi estimado em R$ 2.134,60.
Este resultado foi 2,8% menor que o registrado em fevereiro (R$ 2.196,76) e 3%
inferior ao registrado em março de 2014 (R$ 2.200,85). O rendimento real do
trabalhador caiu, de fevereiro para março, em todas as regiões pesquisadas: em
Salvador (-6,8%); Porto Alegre (-4,4%); Belo Horizonte (-3,1%); São Paulo
(-2,3%); Rio de Janeiro (-2,6%); e em Recife (-1,4%). Frente a março de 2014, o
rendimento caiu em Salvador (-6,9%); Porto Alegre (-3,5%); São Paulo (-3,4%);
Belo Horizonte (-2,8%); Rio de Janeiro (-2,2%). A única região a apresentar
variação positiva na comparação anual foi Recife (+2,2%).