O consumo de refrigerantes e bebidas doces aumentou
muito nas últimas décadas, em diversos países incluindo o Brasil. Um estudo
americano avalia o impacto deste consumo sobre o risco de osteoporose na mulher
Nos 30 anos de seguimento do estudo ocorreram 1873
casos de fratura do quadril. A má notícia é que cada dose adicional consumida
de refrigerante se associou com aumento de 14% para o risco de fratura.
Detalhe, o risco diferiu pouco se o refrigerante era regular (19%) ou “diet”
(12%). Também não mudou em função da presença ou não de cafeína. Existem
algumas hipóteses para explicar os resultados. Em primeiro lugar, as dietas
ricas em fósforo e pobre em cálcio podem reduzir os níveis séricos de cálcio,
estimular os hormônios da para tireoide, e, por sua vez, causar a reabsorção
óssea. Além disso, a cafeína, um ingrediente comum nos refrigerantes é fator de
risco conhecido para a osteoporose, já que interferi com a absorção e
eliminação do cálcio. Outros mecanismos são citados, embora existam dúvidas
sobre a preponderância de um sobre o outro. Talvez eles atuem conjuntamente. Apesar
desta dúvida, a mensagem que fica é clara: o consumo de sodas e bebidas
adocicadas não é nada saudável para os ossos das mulheres. E na pós-menopausa,
não mate sua sede com refrigerantes,