Lojas de confecções, calçados, óticas e relojoaria não estão vendendo
como antes. De acordo com donos dos estabelecimentos comerciais e vendedores,
as vendas caíram muito desde o São João e algumas lojas ainda sofrem a
inadimplência de alguns clientes. De acordo com uma vendedora que preferiu não
se identificar, a loja que trabalha não está vendendo nada e a preocupação não
afeta apenas os donos, como também os vendedores que temem a demissão. “O caso
é preocupante, pois se não está vendendo nada, como os empresários vão pagar os
funcionários? Acredito que se a situação continuar assim, os patrões terão que
reduzir o quadro de colaboradores”, declara.
“Essa situação é inevitável, visto que o ano de 2015 começou
difícil, por causa da crise financeira que o país enfrenta. Muitos funcionários
foram demitidos e o número de desemprego cada vez aumenta mais. Mesmo ciente
desta situação estamos trabalhando como podemos para manter os funcionários e
não fechar as portas”, Veronice Trindade. Uma solução apontada por muitos
comerciantes é a divulgação de promoção de peças até 50%, mas não tem sido o
bastante. “Lançamos os descontos ontem e têm atraído a atenção dos clientes,
temos expectativas que a liquidação de algumas roupas e acessórios nos ajude a
vender neste momento difícil”, sinaliza Mara, vendedora de uma loja de
confecção.
Comércio eletrônico - A saída para alguns consumidores é comprar
por meio do comércio eletrônico, pois não precisa sair de casa, os preços são
mais acessível, além de oferecer possibilidades de pagamento. “Tenho
recorrido ao comércio eletrônico por conta da comodidade e facilidade
oferecida, bem como a agilidade para recebimento e vantagens nos preços. Em
muitos casos é mais vantajoso que se deslocar até a loja física, ou ao
shopping, por exemplo, no qual se gasta também com estacionamento”, declara
Adriana Xavier.
Fonte CN