Maria Petrúcia da Silva de 53
anos, natural de Alagoas, está morando em Camaçari há quase dois meses com dois
filhos e uma nora. Segundo a alagoana ela e sua família vieram para Camaçari
porque o que ouviu da cidade lá fora, é que o sonho do emprego seria realizado
nessas terras. Porém, segundo comentou, dias
depois Petrúcia e sua família se depararam com uma realidade bem diferente.
Portas fechadas e aluguéis muito caros foi o princípio das preocupações:
“Estava trabalhando em Alagoas, até que meu contrato acabou. Então, peguei o
dinheiro que recebi e viajamos, porque lá em Alagoas as coisas estão muito
difíceis. Vim pensando que aqui seria diferente, que encontraria emprego para
mim e meus filhos, mas, até agora nada. Fui enganada e agora não sei o que
fazer”, comentou Petrúcia.
Petrúcia e seu filho Remir da
Silva Araujo, 33 anos estiveram na missa na Catedral Católica na manhã desta
quarta-feira (22) e pediram ajuda ao padre que, por sua vez, em um momento da
missa, falou dos problemas da família e solicitou ajuda dos fiéis que
participavam do momento religioso. “Uma moça que estava na missa nos orientou
para que viéssemos aqui no Camaçari Notícias e vocês fariam uma matéria para
falar da nossa situação. Estamos aqui hoje pedindo ajuda para sobreviver”.
Maria Petrúcia também contou que
quando veio de Alagoas, a família tinha algum dinheiro que foi investido no
aluguel e na compra de uma geladeira velha. A maior preocupação da família, é
que o último dia que eles têm para ficar na casa é hoje, caso não consiga o
dinheiro para pagar mais um mês de aluguel.
“Estamos dormindo no chão, em
cima de um lençol. Começamos a trabalhar aqui no Centro da cidade como
vendedores ambulantes, vendendo salgadinho, amendoim, água. O dinheiro que
arrecadamos só deu para comprar comida, que já acabou”, comentou Petrúcia.
Fonte CN
FALA SALADA – Essa sim é a verdadeira e triste
história da “TERRA DOS SONHOS” uma
definição equivocada e mentirosa que os
políticos atribuem a cidade de Camaçari. Se continuarmos com administrações tão
desastrosas, talvez tenhamos que chama-la de “TERRA DOS PESADELOS”