Cerca de
metade dos trabalhadores com direito ao abono salarial de 2015 só receberão o
benefício no próximo ano. O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao
Trabalhador (Codefat) aprovou a extensão do calendário de pagamento. A mudança
fará o governo economizar R$ 9 bilhões neste ano. Em vez do cronograma
tradicional de pagamento, de julho a outubro, o abono será pago em 12 meses, de
julho deste ano até junho de 2016. Do total de R$ 19,1 bilhões previstos, R$
10,1 bilhões serão desembolsados neste ano. A medida foi aprovada pelo
conselho, que reúne representantes do governo, dos empresários e dos
trabalhadores, em reunião na manhã de ontem (2). Neste ano, o governo tinha tentado restringir a concessão do abono salarial,
destinado ao trabalhador com carteira assinada, que ganha até dois salários
mínimos e que trabalhou pelo menos 30 dias. O Congresso chegou a aprovar a
Medida Provisória 665, que previa a concessão do benefício a quem tinha
trabalhado pelo menos 90 dias, mas a presidenta Dilma Rousseff vetou o
dispositivo, após acordo com os senadores. Parte dos parlamentares alegava que
a restrição era inconstitucional. A extensão do calendário de pagamentos
ajudará o governo a reduzir os gastos para cumprir a meta de superávit primário
– economia para o pagamento dos juros da dívida pública – de R$ 66,3 bilhões em
2015 (1,1% do Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas no país). Originalmente,
o governo pretendia economizar R$ 16 bilhões com as novas regras do
seguro-desemprego e do abono salarial. Com as mudanças no Congresso, a economia
havia caído para R$ 5 bilhões.
Por enquanto, a ampliação do prazo de pagamento só vale para os benefícios de 2015. O calendário de pagamento do abono salarial de 2016 só será discutido pelo Codefat na reunião do próximo ano. O novo cronograma foi aprovado por 10 votos a 7. Os votos contrários vieram, na maior parte, dos representantes dos trabalhadores. A decisão desagradou às centrais sindicais. Em nota, a Força Sindical criticou a extensão do calendário, classificando a mudança de retirada de direitos dos trabalhadores. “Não satisfeito com todas as dificuldades impostas à classe trabalhadora brasileira, como a redução de direitos trabalhistas e previdenciários, conquistados ao longo dos anos, o governo vem, agora, com outra pedalada para cima dos trabalhadores, penalizando, desta forma, milhares de trabalhadores de menor renda”, criticou a entidade.
Por enquanto, a ampliação do prazo de pagamento só vale para os benefícios de 2015. O calendário de pagamento do abono salarial de 2016 só será discutido pelo Codefat na reunião do próximo ano. O novo cronograma foi aprovado por 10 votos a 7. Os votos contrários vieram, na maior parte, dos representantes dos trabalhadores. A decisão desagradou às centrais sindicais. Em nota, a Força Sindical criticou a extensão do calendário, classificando a mudança de retirada de direitos dos trabalhadores. “Não satisfeito com todas as dificuldades impostas à classe trabalhadora brasileira, como a redução de direitos trabalhistas e previdenciários, conquistados ao longo dos anos, o governo vem, agora, com outra pedalada para cima dos trabalhadores, penalizando, desta forma, milhares de trabalhadores de menor renda”, criticou a entidade.
FALA SALADA! - Promessas, mentiras, enganação,
discursos tendenciosos, tudo isso foi praticado pelos nossos candidatos a
presidente da nossa sofrida pátria. Resultado, povo ingênuo e despreparado
cai em mais uma armadilha. Agora sofrerá as consequências da infeliz
escolha. Aí está mais um presente do PT, uma conquista do povo pobre é cortada
sem dó e piedade para todos nós. Haja "lava jato" para
lavar tanta sujeira, tanta incompetência.
Há propósito hoje vi um vídeo no Facebook, onde um
brasileiro revoltado, agride com xingamentos a nossa presidenta
e sua comitiva nos Estados Unidos. Fique envergonhado com essa situação, afinal
que moral esse país terá com o mundo, a partir desse episódio, será que os
empresários americanos irão confiar em um governo, que nem o seu próprio
povo respeita? Uma vergonha. "Jamais na história desse país" nós
tínhamos presenciado uma situação tão constrangedora, vivido por uma comitiva
de um presidente do Brasil. Para mim é o fim da picada.