O brasileiro é criativo, o baiano é artista e os camaçarienses provam
diariamente sua capacidade como empreendedores. Em tempos de crise, não faltam
novas ideias para garantir o sustento da família. É o caso do porteiro
Reginaldo Gomes, 34 anos, desempregado há três meses, que há um mês tem se
ocupado de jogar terra nos buracos da Estrada da Cetrel, no Polo Industrial de
Camaçari, em troca da gorjeta de quem passa por lá. Ele contou em entrevista ao
jornal Correio da Bahia* que consegue aproximadamente R$ 50 por dia, utilizados
para sustentar a mulher e dois filhos pequenos. Quem está do outro lado do
problema, os condutores, não estão nada satisfeitos com a nova fonte de renda
de Reginaldo. A degradação nas vias internas do principal centro industrial da
região Nordeste e o descaso com a via Cetrel, principal ligação entre a sede do
município e orla de Camaçari, vem causando revolta, prejuízo e riscos a vida
dos motoristas que trafegam nas estradas esburacadas.
A reportagem apurou que na região concentra-se empresas que somam um faturamento anual de US$ 15 bilhões, rendendo ao governo do estado R$ 1 bilhão por ano em arrecadação; o que não condiz com o estado de conservação das vias. Além de provocar engarrafamentos quase diariamente nas portas de grandes fábricas na região, o lento zigue-zague dos veículos em busca do trajeto menos irregular é um péssimo cartão postal para o Polo e acaba se tornando um fator de desestímulo na atração de novos investimentos e mesmo na manutenção dos que já estão na região. Durante o seminário Ciclo de Desenvolvimento Regional – Edição Camaçari, promovido pela Câmara Americana de Comércio (Amcham) na noite de quarta-feira (29), o assunto foi abordado. O secretário de Desenvolvimento Econômico de Camaçari, Djalma Machado, reconheceu que a situação das pistas por onde passam em média 5 mil veículos pesados por dia é “muito ruim”.
O secretário afirma que o município de Camaçari tem interesse em investir em melhorias nas vias do centro industrial, que é responsável por 90% da arrecadação do município, porém, esbarra em entraves legais. “Existe um interesse do prefeitura em investir, porque sabemos da importância do Polo, mas se colocarmos um caminhão de areia lá, podemos ter problemas legais porque a área pertence ao estado”, explica Djalma. Para o presidente da Associação das Empresas do Centro Industrial de Aratu (Procia), Marconi Oliveira, a situação atual desestimula investimentos na região. A expectativa é de sejam apresentadas melhorias nos próximos dias. Após os serviços de emergência, o setor produtivo aguarda a implantação do condomínio industrial que o governo do estado pretende criar no Polo, para cuidar da gestão e da manutenção da área.
A reportagem apurou que na região concentra-se empresas que somam um faturamento anual de US$ 15 bilhões, rendendo ao governo do estado R$ 1 bilhão por ano em arrecadação; o que não condiz com o estado de conservação das vias. Além de provocar engarrafamentos quase diariamente nas portas de grandes fábricas na região, o lento zigue-zague dos veículos em busca do trajeto menos irregular é um péssimo cartão postal para o Polo e acaba se tornando um fator de desestímulo na atração de novos investimentos e mesmo na manutenção dos que já estão na região. Durante o seminário Ciclo de Desenvolvimento Regional – Edição Camaçari, promovido pela Câmara Americana de Comércio (Amcham) na noite de quarta-feira (29), o assunto foi abordado. O secretário de Desenvolvimento Econômico de Camaçari, Djalma Machado, reconheceu que a situação das pistas por onde passam em média 5 mil veículos pesados por dia é “muito ruim”.
O secretário afirma que o município de Camaçari tem interesse em investir em melhorias nas vias do centro industrial, que é responsável por 90% da arrecadação do município, porém, esbarra em entraves legais. “Existe um interesse do prefeitura em investir, porque sabemos da importância do Polo, mas se colocarmos um caminhão de areia lá, podemos ter problemas legais porque a área pertence ao estado”, explica Djalma. Para o presidente da Associação das Empresas do Centro Industrial de Aratu (Procia), Marconi Oliveira, a situação atual desestimula investimentos na região. A expectativa é de sejam apresentadas melhorias nos próximos dias. Após os serviços de emergência, o setor produtivo aguarda a implantação do condomínio industrial que o governo do estado pretende criar no Polo, para cuidar da gestão e da manutenção da área.
Fonte CFF
FALA SALADA: Meu comentário hoje será relacionado a declaração do secretário de Desenvolvimento Econômico de
Camaçari, Djalma Machado, que afirma não poder efetuar melhorias na via, sob
pena de ser punido pelo governo do estado, uma vez que a estrada da Cetrel está
sob a responsabilidade do governo estadual. Data vênia companheiro, o senhor
quer que acreditemos nessa máxima (em briga de marido e mulher, não se mete a
colher?, mete sim companheiro). Secretário é claro, é evidente, que se vocês
melhorarem a estrada o governo não irá reclamar, pelo contrário, eles ficarão
eternamente gratos, portanto, conte outra: mais não demore pois a população
está de saco cheio com mentiras e mazelas. Ademar, acorde, irmão, a população ainda
acredita em você, más acha que o senhor está mal orientado e, em certas situações,
mal assessorado.