Canteiro
de obras do Estaleiro Paraguaçu; Construção foi o setor que mais desempregou no
estado
Com uma taxa de 12,7% da população
desocupada, a Bahia registrou a maior taxa de desemprego do país no segundo
trimestre de 2015, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio
Trimestral (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística. No Brasil, a taxa atingiu 8,3%, a maior da série histórica,
iniciada em 2012. O número de desocupados chegou a 952 mil pessoas no
estado. No mesmo período, em 2014, o número de desempregados era de 732 mil
baianos. No 1º trimestre deste ano, 841 mil pessoas na Bahia estavam sem
emprego.
O setor que mais desempregou foi o da Construção. Conforme o IBGE, 67
mil postos de trabalhos foram fechados no último trimestre em todo o estado. Na
outra ponta, o setor público, com 38 mil novos contratados, foi o único setor
que registrou crescimento. Já a renda média do trabalhador baiano se
manteve estável e registrou R$ 1.288. O trabalhador com carteira assinada
registrou renda média de R$ 1.354 e o do setor público registrou R$ 2.338.
Em todo o Brasil, a população desocupada chegou a 8,4 milhões de
pessoas: subiu 5,3% em comparação ao trimestre imediatamente anterior. De janeiro
a março de 2015, a população desocupada era 7,9 milhões de pessoas. Na
comparação com o segundo trimestre de 2014, o número de desocupados subiu
23,5%. A taxa de desocupação cresceu em todas as outras regiões: Norte (de 7,2%
para 8,5%), Nordeste ( de 8,8% para 10,3%), Sudeste (de 6,9% para 8,3%),
Sul (de 4,1% para 5,5%) e Centro-Oeste (de 5,6% para 7,4%). Entre as unidades
da Federação, Santa Catarina registrou a menor taxa (3,9%).