Decisão foi
tomada durante reunião na tarde deste sábado (29) da presidente com os
ministros Aloizio Mercadante e Nelson Barbosa
Diante de reações
negativas, a presidente Dilma Rousseff desistiu neste sábado (29) de propor a
recriação da CPMF, o chamado imposto do cheque, para cobrir um rombo de R$ 80
bilhões no Orçamento da União de 2016. A decisão foi tomada durante reunião na
tarde deste sábado (29) da presidente com os ministros Aloizio Mercadante (Casa
Civil) e Nelson Barbosa (Planejamento). Durante a reunião, a avaliação feita é
que a reação contrária à ideia, principalmente de aliados e empresários, foi
muito forte e inviabilizou sua aprovação neste ano. Agora, o governo pretende
fazer uma discussão de médio e longo prazos sobre o financiamento da saúde.
Nestas discussões, a ideia de recriar a CPMF pode ser levantada novamente.
Pressão. Além de aliados como o vice-presidente Michel
Temer (PMDB), políticos e empresários, a presidente Dilma Rousseff foi
pressionada também por assessores diretos a desistir de propor a volta da CPMF,
o imposto do cheque, que a equipe econômica pretendia apresentar ao Congresso
na próxima segunda-feira (31). O argumento da área econômica foi o de que a
recriação do tributo era o melhor caminho para o governo fechar o Orçamento de
2016 e tapar um buraco de R$ 80 bilhões causado pela continuação da queda da
receita federal em 2016.