O vereador Elinaldo esteve na
manhã desta quarta-feira nos estúdios da rádio Líder FM, no programa “De olho
na cidade”, apresentado por Jota Freitas.
Questionado sobre a saúde e a
educação no município, Elinaldo informou que “a saúde pública de nosso
município tem muita propaganda, e é o básico de qualquer governo, mas não
funciona em Camaçari. Nós temos dificuldades aqui no município de marcar cirurgias
eletivas básicas, como mioma, tirar um cisto, além da dificuldade de marcar
consultas. Hoje o povo de Camaçari tem de ir pra Pojuca para fazer certos tipos
de cirurgia eletivas.
Hoje Camaçari é uma cidade que
tem a fama da riqueza, mas sua riqueza não é implantada em nosso município.
Nossa educação falta professores, e muitas salas de aula são mal estruturadas.
Só em 2010 o prefeito de Camaçari gastou em reforma de escolas 19 milhões de
reais, dinheiro este que daria para construir 32 novas escolas. Por isso eu
peço à população que ajudem a fiscalizar mais o uso do dinheiro público. O
prefeito tem feito gastos estranhos, por isso falta dinheiro para a saúde, e
falta dinheiro para a educação”.
O vereador ainda falou sobre o
atual projeto familiar do prefeito que beneficia apenas sua família,
elegendo-se como prefeito em 2004 e 2008, elegendo a esposa como vereadora e
depois como deputada, juntamente com dois sobrinhos vereadores, “e ainda diz
que vai eleger mais parentes par a Câmara de vereadores. Quanto é que Camaçari
tem perdido com isto? O pobre que depende de uma cadeira de rodas não tem, o
pobre que depende de óculos para estudar não tem, o pobre que depende de uma
muleta não tem, o pobre que depende de uma cesta básica não tem, porque todo o
dinheiro do município é usado para fazer política”, informou o vereador.
Elinaldo ainda falou sobre o
dinheiro público que foi gasto com o lixo de Camaçari, que gastou muito mais
que Feira de Santana, que é quase três vezes maior em população que Camaçari, e
ainda assim o município é sujo e sem lixeiras. E pediu à população que:
“comecem a participar da política, e não apenas votar”.