Ex-militar
foi abordado por dois homens armados em Pindamonhangaba, interior de São Paulo.
Na década de 80, ele foi acusado de matar ao menos 50 pessoas Pouco menos de um mês após ser
libertado , o
ex-policial militar Florisvaldo de Oliveira foi morto a tiros na noite desta
quarta-feira (26) em Pindamonhangaba, interior de São Paulo. Conhecido como
Cabo Bruno, ele foi abordado por dois homens armados enquanto voltava de um
culto evangélico na cidade de Aparecida, segundo informações da rádio CBN. O
crime aconteceu próximo de sua casa, por volta das 23h45, no bairro da Chácara
Galega. Conhecido na década de 80, o Cabo Bruno foi acusado de matar ao menos
50 pessoas, quando estaria no comando do esquadrão da morte.
Relembre
o caso:
O indulto
pleno, determinado na quarta-feira pela 2ª Vara de Execuções de Taubaté, no
interior do Estado, declarou extintas as penas privativas de liberdade e
concedeu o alvará de soltura. De acordo com a sentença, o Cabo Bruno foi
condenado a 117 anos, quatro meses e três dias de reclusão. O agente militar
foi preso em 26 de setembro de 1983 e solto nesta tarde. O advogado Oliveira,
Fábio Tondati Ferreira Jorge, afirmou que o ex-policial militar sairia direto
para sua residência, sem informar a localização. Segundo Tondati, seu cliente
foi exonerado do cargo e pretende viver vendendo quadros. Durante o período de
reclusão, a Justiça registrou três fugas, sendo a última recaptura em maio de
1991. Após cumprir 20 anos de prisão ininterrupta, o acusado adquiriu o direito
de indulto, afirma o documento, no dia 29 de maio de 2011. Conforme a decisão,
Oliveira se comportou bem durante o cumprimento da pena, sem cometer faltas
disciplinares. O documento é assinado pela juíza Marise Terra Pinto Bourgogne
de Almeida.