CONHEÇA CONSUMIDORES QUE SE DERAM BEM NA BLACK FRIDAY

Embora a imagem da Black Friday não seja das melhores no Brasil, ela de fato traz bons descontos a quem estiver atento. O Olhar Digital conversou com diversos consumidores ao longo do dia e pôde constatar que o slogan alternativo "tudo pela metade do dobro" - dado ao evento por quem ficou insatisfeito com falcatruas vistas nos anos anteriores - não valeu para muita gente.
O radialista Pedro Manoel Filho foi um desses. Ele queria comprar um Galaxy S4, da Samsung, mas esperou até a Black Friday para tentar um preço melhor e conseguiu um por R$ 1.499 - normalmente o aparelho custa cerca de R$ 1,7 mil. Por morar em São Paulo, Pedro não conhecia a loja Angeloni, que é do Sul, então buscou se certificar de que faria uma compra segura. "Ela estava bem cotada no Reclame Aqui", diz ele, que também pediu referências a conhecidos daquela região - "eles disseram que a loja é boa".
Quem também teve boas experiências foi a gerente de mídias sociais Cristiane Joplin, que já vinha monitorando os preços de tudo o que lhe interessava. Ela também comprou um smartphone da Samsung, o Galaxy S 3 Mini (de R$ 780 por R$ 680), e mais dois jogos: GTA V (de R$ 200 por R$ 159) e PES 2014 (de R$ 180 por 129) - em meio a outras coisas.
Na loja do Ponto Frio, os produtos exibiam selo da Black Friday. "O site estava funcionando normalmente, sem quedas ou lentidão no meio da compra", relata.
Já a jornalista Nathália Carvalho se deu bem no ShopTime, onde comprou um HD externo de 1 TB por R$ 199. Ela também vinha seguindo o produto há alguns dias e constatou que o preço era vantajoso. "Custava R$ 250 o que tinha entrada para USB 1.0 e R$ 300 o com USB 2.0; eu paguei R$ 199 em um com porta USB 3.0", descreve ela, que diz ter acompanhado os problemas da Black Friday em outros anos e, por isso, tomou o cuidado de escolher uma loja que já conhecia.

Antes de conseguir comprar o que queria, a professora universitária Lilian Crepaldi penou: chegou a tentar adquirir um mesmo produto em nove lojas diferentes, sem sucesso. "Eletrônicos e eletromésticos apareciam com um preço nos sites comparativos e, quando entrava na loja, o produto estava indisponível", descreve, "da meia-noite à 1h tive problemas na hora de fechar o pagamento, talvez pelo congestionamento de pedidos." Mas ela não desistiu. "Pelo contrário: entrei às 9h e comprei dois produtos." No total, Lilian espera fechar seis compras antes que o dia termine. E, apesar dos contratempos, diz ter encontrado bons descontos. Se a Black Friday vale a pena? "Para quem queria comprar celular, TV e notebooks foi uma festa", afirma.