
O
depoimento de Paulo Roberto começou por volta das 9h e durou três horas e meia.
Na tarde desta terça, o ex-diretor prestará outros depoimentos na Justiça
Federal do Paraná, em inquéritos que envolvem os ex-deputados federais Luis
Argollo (PP-BA) e Pedro Corrêa (PP-PE), que estão presos. Argolo e Corrêa
também serão ouvidos. Costa está escoltado pela PF. Ele retorna ao Rio num voo
de carreira que saí de Curitiba por volta das 20h. Um dos pontos conflitantes
entre os depoimentos de Paulo Roberto e Youssef se refere a uma suposta doação
para a campanha de Dilma Rousseff em 2010. Paulo Roberto disse em sua delação
premiada que recebeu uma solicitação do ex-ministro Antônio Palocci através do
doleiro Alberto Youssef para liberar R$ 2 milhões para a campanha da Dilma em
2010 e que ele autorizou que o pagamento fosse feito. O doleiro Youssef, no
entanto, nega que tenha dado os R$ 2 milhões para Palocci e disse que nem
conhece o ex-ministro. É possível que hoje os delegados queiram saber mais
sobre o caso.