No fervor das emoções ao ver o filho sendo preso, em mais uma das
investigações da Operação Lava Jato, o patriarca da família da família
Odebrecht, o empresário Emílio Odebrecht, teve acessos de raiva. Em um deles
bradou: “Se prenderem o Marcelo (Odebrecht, filho de Emilio e atual
presidente da empresa), terão de arrumar mais três celas”, costuma repetir o
patriarca, de acordo com esses relatos. “Uma para mim, outra para o Lula e
outra ainda para a Dilma.”
De acordo com a revista Isto É, o ódio do empresário que ergueu a maior
empreiteira da América Latina, não recai apenas pelos principais líderes do PT,
a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva, mas também aos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do
Senado, Renan Calheiros.
Emilio Odebrecht acredita, sem evidências, que o governo do PT está por
trás das investigações lideradas pelo procurador-geral da República, Rodrigo
Janot. A dúvida que paira no ar é se os comentários de Emilio Odebrecht eram
apenas desabafos ou eram uma ameaça real a Dilma e a Lula. Os interlocutores
não sabem dizer. Mas o patriarca tem temperamento forte, volátil e não tolera
ser contrariado.
OPINIÃO
DO BLOG SITE “SALADA MISTA”
Uma declaração
dessa, vindo de um diretor
de uma das maiores empresas do país, nos remete a acreditar que
infelizmente nosso país está a beira de
uma crise política sem precedentes. Quando não se respeita o
principal mandatário do país, é um sinal de que o fim está próximo. Digo infelizmente,
porque temo pela população brasileira, que não sabem escolher
seus políticos e paga um preço alto, pelas constantes escolhas erradas. Ao que tudo indica, não temos mais partidos políticos, temos instituições arrecadadoras, formadoras de fortunas e afortunados.