Segundo o jornal O Estado de S. Paulo
documentos apontam que uma medida provisória editada em 2009 pelo governo do
então presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria sido "comprada" por
meio de lobby e de corrupção para favorecer montadoras de veículos. Conforme a
reportagem, as empresas do setor negociaram pagamentos de até R$ 36 milhões a
lobistas para conseguir do Executivo um "ato normativo" que
prorrogasse incentivos fiscais de R$ 1,3 bilhão por ano. Mensagens trocadas
entre os envolvidos mencionam a oferta de propina a agentes públicos para
viabilizar o texto, em vigor até o fim deste ano. De acordo com o Estadão houve trocas de
e-mails que apontam para corrupção. Dia 15 de outubro de 2010, uma das
mensagens diz que houve "acordo para aprovação da MP 471" e que Mauro
Marcondes pactuou a entrega de R$ 4 milhões a "pessoas do governo,
PT", mas faltou com o compromisso. Além disso, o texto sugere a
participação de "deputados e senadores" nas negociações. Não há, no
entanto, menção a nomes dos agentes públicos supostamente envolvidos.
Fonte Zero Hora.